terça-feira, 30 de novembro de 2010

HARMONIA SEGUNDO MANCHA




O QUE É PRECISO?

MÓDULO 3


Bom dia, boa tarde ou boa noite,

Cá estamos com nosso terceiro módulo para falar do que necessita um diretor de harmonia de Escola de samba para desenvolver seu trabalho.

Num primeiro momento precisamos nos sentir competentes para a execução da tarefa, essa autocrítica não é muito exercitada vez que; as direções quase que em sua totalidade, não sabe a importância da harmonia para todo o processo do carnaval.

A direção da Escola, precisa que seu harmonia alem de conhecimento de suas atribuições, seja um líder, aquele que aglutinará pessoas à sua volta, comprometidas com o processo, gerando aí a cumplicidade positiva para o desenvolvimento do projeto geral de sua agremiação.

Harmonia de Escola de Samba, não pode ser um balcão de negócios, nem um projeto de ação entre amigos e parentes, nada contra o emprego destes para fazer o trabalho, desde que sejam formados ou qualificados para tal e não só para estar na avenida sem saber sequer o que lá estão fazendo.

Não há mistério porque harmonia é coisa simples, supondo que neste momento todos saibam qual é o verdadeiro papel da harmonia na quadra e crendo que está ocorrendo tudo que comentamos em termos práticos nos ensaios, o trabalho constante com o samba, intérpretes, bateria, cordas, temos que avançar paralelamente para a organização do desfile.

A partir desse momento o grupo vai sofrendo transformação, teóricamente a escola já está harmonizada na distribuição das cores, a história já foi dividida em atos e para nosso trabalho serão denominados setores. É nesse momento que começa o exercício do desprendimento, dentro dessa setorização o trabalho é socializado, surgindo o chefe de setor, que será responsável pela evolução daquele setor na avenida.Essa pessoa terá que ter o domínio de seu trecho de desfile, mas o importante é que tenha a visão do todo. Eu costumo escalar para cada ala, dois membros de harmonia que na avenida estarão subordinados ao chefe de setor, porém, antes de chegar à avenida, essas pessoas têm a missão de acompanhar a confecção das fantasias das alas que estarão sob suas responsabilidades, informando qualquer problema ao chefe de setor, para que possamos atuar junto ao diretor de carnaval.

Devemos buscar junto à direção da escola, eliminar o máximo possível de pessoas que não sejam personagens da história que será contada, incluindo-se aí, excesso de diretores, convidados e outros penduricalhos. Precisamos fazer o desfile mais limpo possível, por esse fato, se a diretoria não estiver comprometida com o projeto, afim de eliminar a cultura de jogar entulhos na harmonia, nada dará certo em termos de evolução.

O número de membros na harmonia deverá ser o mínimo possível, inclusive o ideal seria que o responsável pelo desenvolvimento da ala viesse em seu interior, fantasiado.

Para o tamanho das escolas que temos, eu creio ser possível fazer um trabalho de avenida com trinta pessoas, desde que os chefes de alas estejam em seu interior, fazendo o trabalho de animação e evolução das mesmas…

Continuamos no MÓDULO 4

domingo, 28 de novembro de 2010

ASSIM QUE SE FAZ...


A Andaraí deu um show na recepção à bateria de Jucutuquara. Após uma desgastante semana devido a um episódio na quadra envolvendo a rainha de bateria da Andaraí, não presenciei, portanto não posso me posicionar quanto ao episódio, pelo informado houve um excesso de preciosismo, repito, eu não estava lá consequentemente, não ví. Voltando à recepção do Mestre Jorginho, tapa de luva, se bem que entre os ritimistas e os mestres, não existe problema nenhum, entre as agremiações também não, registro apenas o comportamento de uma e outra quando se trata de receber co-irmãs ou membros de outras agremiações. Jorginho abriu sua bateria acolheu Jucutuquara com a subjetiva mensagem, ESTEJAM EM CASA. Tocaram juntas sob a regência dos dois mestres, e depois Jucutuquara fez sua apresentação sob aplausos da comunidade de Santa Marta.

SIMPLES ASSIM!

FICOU DEVENDO...


As opiniões nesse blog são individuais, e essa é a minha, cercada de muita espectativa, Jucutuquara em sua visita à Parceria Verde e Rosa, fez uma apresentação abaixo do seu padrão, pelo menos o que estive acostumado até 2008.
Para não dizer que tudo foi perdido, gostei da bateria de Mestre Genivaldo, assim como tenho que aplaudir o esforço do diretor Leandro que mesmo solitário tentava dar o mínimo de organização àquela apresentação.
Outro fator que ficou evidênciado foi a beleza do samba, embora internamente alguns torçam o nariz o mesmo vem funcionando. Digo isso com tranquilidade pois logo após a escolha, em meio àquela guerrilha, fui o primeiro a sair em defesa , embora não seja melhor que o da Imperatriz do Forte, essa é minha opinião.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mestre Genivaldo disse...

Ôba,rsrsrsrs..., comentando o METRONOMO, bem uso como base de andamento para saber o quanto não devo acelerar a bateria, mas acho que os JUGADORES de bateria de nosso carnaval "PAULISPIXABA",devem considerar marcha assim como alguns entendidos de samba de nossa terra; pois continuo afirmando que não temos ESCOLA de samba para o adamento empregado por alguns MESTRES DE BATERIA,o meu andamento costuma ser entre 140 a 145 batimentos o qual considero muito bom, acima disso somente uma mega escola como as do Rio acho que tem condições de desfilar , mas nosso jugadores tambem vem de um carnaval gigantesco com escolas em torno de 3.000(três mil) a 4.500(quatro mil e quientos)componentes e a visão deles tambem e diferenciada, assim acho que os julgadores de nosso carnaval deveriam antes de desfrutar do conforto e a verba a qual e destinada a eles , deveriam vir conhecer um pouco de nossa história, somos procedentes de BATUCADAS quem não sabe procure se enformar como funcionavam, o Rio procede dos candombles e São paulo dos vários ritmimos que por lá se estalaram , principalmente o fank fazendo com tenham um ritimo diferenciado cada um com op seu cada um, e principalmente as condições adversas de nossas escolas e do nosso carnaval ai sim fariam o julgamento com conhecimento de causa, e os jugaldores de bateria deveriam vir nos dar uma pequena demonstração de seus conhecimentos, isso sim é muito importante , por favor LIGA pense nisso.

Este debate é importante e nossa LIGA deveria reunir cada setor das escolas para um debate a respeito do assunto, ai sim poderiamos parar com esse chororo, como dizem os mais apaixonados.
Carnaval 2011, tem que ser mais sério.

IMPERATRIZ MAIS FORTE !!!


O ENSAIO MAIS ANIMADO E MAIS CONTAGIANTE DO MOMENTO VEM COM A CORDA TODA NESTE FINAL DE SEMANA......

A PARCERIA VERDE & ROSA ( ANDARAÍ E IMPERATRIZ) RECEBEM :

UNIDOS DE JUCUTUQUARA !!!!
- BATERIAS DAS 3 AGREMIAÇÕES
- INTÉRPRETES
- CASAIS DE MS E PB
- PASSISTAS
- RAINHAS DE BATERIA E MUITO MAIS NESTE SÁBADO DI 27, A PARTIR DAS 21:30HS, NO CAXIAS ESPORTE CLUBE !!
CONTAMOS COM SUA PRESENÇA .....

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

HARMONIA SEGUNDO MANCHA


MÓDULO 2

Ainda na parte musical, já falamos de escolhas de sambas, mas ainda falta polemizar em torno dos “ANDAMENTOS”, que vêm sendo adotados pelos mestres de bateria, bem como pelos compositores.

A maioria dos mestres e compositores estão indo na onda de quem? Do carnaval carioca, aí um sabido se apressa e diz, mas nós temos que seguir quem sabe, e o Rio de Janeiro continua lindo e sendo a capital do carnaval. Cuidado camaradas, quase tudo de lá que copiamos aqui, já é velho pra eles. Continuamos copiando mal e porcamente o que já passou por um estágio de evolução, repito que por esse fato nosso carnaval não tem uma identidade capixaba. Já existe uma ala do carnaval carioca discutindo os andamentos das baterias, assustados com o estágio que alcançaram. No inicio justificaram a aceleração, pelo fato de ter que passar com cinco mil componentes em uma hora e vinte minutos. Trago a pergunta caseira, nesse caso, o que é que temos com isso? A maior escola no desfile de Vitória, não desfila com mais de 1500 componentes, um número confortável para fazer um desfile agradável sem stress, o que não justifica os estressadinhos. E o que ocorre pelas bandas de cá? Os mestres de bateria e compositores adotam o mesmo andamento do Rio de Janeiro, raciocinem comigo, tem escola que desfila com pouco mais de 500 componentes, tem uma bateria com uma aceleração que beira o frevo ( segundo mestre Odilon), o que acontece com essas escolas na avenida? Ficam meia hora no portal de início do desfile e depois uma corridinha de trinta ou quarenta minutos, isso porque aqui a duração do desfile é de setenta minutos, e algumas ainda têm que parar na saída para cumprir o tempo mínimo que é de sessenta minutos.

No Rio de Janeiro, alguns mestres acham o máximo usar o “METRÔNOMO” ( aparelho que mede batida por minuto), mas na verdade eles foram induzidos a usar, jurados usam o aparelho como balizadores para monitorar as mudanças no andamento principalmente após as paradinhas.

O mestre Thiago da Porto da s Pedras, diz que o aparelho não substitui a pulsação e emoção dos ritimistas, mas usa para controlar seu andamento que considera como ideal, de 148 a 151 batidas por minuto. Dentre outros mestres que usam, estão Marcão do Salgueiro, Átila do Império Serrano, Marcone da Imperatriz Leopoldinense e Genivaldo da Jucutuquara.

Também passaram a usar o aparelho, os comentaristas meia boca que a globo arruma e vão pra lá tirar onda com os mestres, ninguém merece.

Considerando o avanço tecnológico exposto, os sambas viraram marchas, nossas passistas pipocas no fundo de frigideira, e as cadências que caracterizavam cada comunidade foram para o espaço, com exceção da Estação Primeira de Mangueira, que mantém sua batida inconfundível.

Diante do exposto, o que devem fazer nossos diretores de harmonia? Primeiro procurar saber a diferença entre “ANDAMENTO e “EVOLUÇÃO”, pois estou sabendo que tem gente falando bobagem, depois trabalhar junto às suas diretorias, o melhor andamento de acordo com seus contingentes a serem levados para a avenida.

Beijos no Coração de todos(as)!

Próximo módulo....QUE ESTRUTURA DE HARMONIA PRECISAMOS?

Devaldo Baptista dos Santos/Mancha

Diretor de harmonia da Imperatriz do Forte – ES

devaldo10@gmail.com


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mestre Genivaldo disse..

O mestre antecipou o MÓDULO 2, na terça só me resta completar...(Mancha)

Dizem que gosto de copiar o Rio, sim , talves, mas niguem me diz a quem devo me espelhar , temos bons nomes que fizeram história diante de baterias de nosso carnaval, vou citar alguns que tive o prazer de conhece Mestre Aloisio Parú,Ditão, Zezé, Edú, Eron com quem tive o prazer de trabalhar no inicio da Boa Vista pessoa de muito carater; Ai emprego um ritimo que acho o ideal para o nosso carnaval e as pessoas acham que sou isso ou aquilo, sinceramente Mestre Odilon (o maior de todos) sabe o que fala quando diz da velocidade das baterias,e olha que o carnaval deles é de empurrar 5.000(cinco mil)pessoas , enquanto o nosso , quando as maiores escolas passam conseguem levar no máximo 2.000(duas mil), ai os caras querem assoprar o apito como se estivessem no desfile do Rio. Acho que deveriam ir ao Rio sim, mas para aprenderem postura, afinação, ritimo, novidades e tendências e não acharem que o andamento imposto pela bateria deles seria o mesmo nosso, estão brincando e tirando onda, é uma pena.

Vale reproduzir entrevista do Mestre Odilon


RIO DE JANEIRO (O REPORTER)

- Considerado por muitos o maior mestre de bateria de todos os tempos, Odilon Costa vai completar dois anos fora do carnaval em 2011. Mas, engana-se quem pensa que, o Maestro Odilon, como é carinhosamente chamado, está descontente. Atualmente dando aula no Projeto Batucadas Brasileiras, localizado no Centro do Rio, Odilon fala, entre outros temas, da saída conturbada da Grande Rio, das passagens por Salgueiro e Beija Flor, além de revelar certas preocupações com os rumos tomados pelas escolas de samba.



R: Como foi que se interessou pelo samba? Conte o início de sua história.

OC: Quando eu era pequeno, gostava muito de programa de samba, ficava fascinado quando via o João Roberto Kelly, me interessava muito. Aí encontrei com um amigo que era da União da Ilha e disse pra ele que queria ir lá. Ele me levou e fui aprendendo a tocar. No início levei muito cascudo, os mais antigos não gostavam de tocar perto dos mais novos e nem me ensinaram, aprendi com a prática.

R: Muitos o consideram o maior mestre de bateria de todos os tempos. Como você se coloca na história do carnaval?

OC
: O maior pra mim foi o Mestre André, ele que inventou a paradinha, era um gênio. Eu peguei a mesma estrada, mas traçei o meu caminho. Implementei coisas que todos copiam. O bom é mesmo para ser copiado, mas o melhor foi o Mestre André, estaria maluco senão dissesse isso.

R: Quem, dentro da União da Ilha, serviu de referência para você?

OC
: Na Ilha tinha muita gente. Tinha o Jagunço, um pouco mais velho do que eu, ele tem uma qualidade impressionante, toca com o Jorge Aragão. Fora outros, vários mestres e ritmistas.

R: Você foi um dos primeiros diretores de bateria a exigir qualidade musical dos seus ritmistas. Na suas baterias quem não soubesse tocar não desfilava. Acha que falta essa atitude de alguns mestres?

OC
: Falta sim, falta coragem, mas muitas vezes o próprio mestre não tem condições de avaliar. Para ser mestre de bateria é bom saber tocar todos os instrumentos. Não é só falar, tem que demonstrar na prática o que você quer, assim o ritmista te respeita.

R: Como você vê o perfil do ritmista hoje, mudou muito desde a época que você começou no samba? O ritmista deveria ser remunerado?

OC
: Mudou muito, o ritmista era mais ritmo, tinha mais prazer em tocar, hoje vejo menos. Alguns ritmistas mereciam ganhar até um milhão de reais, outros nem um centavo. Mas é complicado você ter que dar dinheiro a ritmista, hoje está bom, amanhã ele sempre vai querer mais. Pra tocar tem que ter paixão.

R: Em mais de quarenta anos no samba, qual desfile mais o marcou?

OC
: Todos os anos são especiais, mas um é inesquecível. No meu segundo ano como diretor auxiliar na União da Ilha, em 1985, desfilei de terno e descalço, não chegou o sapato. Mesmo assim, ganhamos o Estandarte de Ouro.

R: De todas as escolas em que passou, onde encontrou mais dificuldade para implementar a sua filosofia de trabalho?

OC
: Sem dúvidas na Beija Flor. Primeiro pela minha cor, segundo porque os ritmistas eram muito amigos do meu antecessor, o Mestre Pelé, que por sinal é muito gente boa. Mas, com o tempo, eles viram que eu não era de bobeira. Um deles chegou a me dizer, depois, quando eles tornaram-se meus amigos, que ficava com água na boca quando me via pegar no instrumento. Aí é que entra o lance do mestre dominar todos os instrumentos. Cheguei lá e mudei tudo que estava errado,batida de caixa, tamborim e etc.

R: Você acha que um Diretor de Harmonia deve ter autonomia para aprovar e vetar bossas?

OC
: Pra mim quem manda na avenida é o Diretor de Harmonia, mas ele não pode impor nada, tem que conversar. Se chegar pra mim e dizer que não quer a convenção, vou querer saber o porquê. Se me convencer tudo bem.

R: Já teve problemas com alguém por isso?

OC
: Sim, o pior deles foi com um cara que hoje é muito meu amigo, o Laíla. Estamos sempre fazendo comemorações juntos, mas não me chame para trabalhar com ele, falo isso na cara dele, pois gosto muito dele como pessoa. Quando ele quis colocar o andamento na minha bateria resolvi sair, se querem isso não precisariam mais de mim.

R: E o seu trabalho no Salgueiro?

OC
: Fiquei pouco tempo, o Mestre Louro me falou que queria a minha ajuda, aceitei, pois ele era meu amigo. Mas percebi umas sacanagens e pulei fora.

R: Queriam te colocar no lugar dele?

OC
: Sim, não gosto desse tipo de coisa.

R: Explique melhor o seu desligamento da Grande Rio. Na época, muitas informações desencontradas foram publicadas. O que te tirou da Tricolor de Caxias?

OC
: Tive alguns problemas na Grande Rio, o maior deles foi com relação ao andamento. Pessoas da direção da harmonia queriam me pilhar, mandavam o cavaquinho correr, o surdo marcar rápido antes da bateria entrar, isso me deixou chateado. Chegou ao ponto de um diretor de harmonia virar pro outro e perguntar de que lado ele estava, um racha que prejudicava a escola. O presidente também falou de maneira grosseira com um dos meus diretores de bateria e eu não gostei, fui cobrar satisfações, assumi a culpa pelo acontecimento, isso desgastou a relação. Tive problema também com um outro diretor de bateria meu, que eu levei para lá após ser expulso de outra escola. O cara estava fazendo fofoca com a diretoria. Mas, apesar disso tudo, não guardo mágoa, o presidente quando me encontra me cumprimenta normalmente, já até me disseram que eram felizes e não sabiam.

R: De lá pra cá você deve ter recebido muitas propostas, conte-nos sobre elas.

OC
: Recebi e recebo muitas sim, mas estou cansado. Hoje ganho menos mas não me estresso. Existe muita gente que se acha no mundo do samba, mas não sabe é nada. Por isso que muita gente boa larga o samba e vai virar evangélico, as pessoas se cansam de tanta palhaçada. Se fosse formar uma escola de samba com as pessoas que estão fora, seria uma baita escola, tirava dez em tudo! Não gostaria de citar o nome das escolas para não acharem que eu estou cavando, ás vezes até evito de visitar uma escola para não falarem besteira.

R: Mas sente falta da rotina do samba? Não pensa em voltar, talvez como diretor musical?


OC
: Diretor Musical até seria uma boa, mas não quero trabalhar com o andamento que se trabalha hoje. Teria que ter autonomia. As passistas não conseguem sambar direito, está muito rápido, estamos ultrapassando o Frevo.

R: Fale sobre o trabalho das baterias no último carnaval, independente de andamento.

OC
: Eu sinceramente esperava mais, está muito igual. Gostaria de ver um outro estilo.É preciso dar continuidade, teve o Mestre André, o Odilon e agora tem que vir outro, trilhar seu próprio caminho, assim como eu fiz.

R: O que acha dos mestres de bateria que, independente da escola, só trabalham um determinado ritmo, geralmente oriundo da escola de origem deles? É vaidade ou falta de capacidade?

OC
: Essa palavra, vaidade, não deveria existir no samba, mas infelizmente não é o que acontece. Tem muito da vaidade sim, mas tem também da falta de respeito com a agremiação. Não se pode entrar em determinadas baterias tradicionais e mudar tudo. Não posso chegar na Mocidade e mudar a batida caixa. Na Mangueira, não posso botar um surdo de segunda. Isso não deve acontecer, é importante o mestre de bateria ser dinâmico.

R: Você acha correto músicos de formação erudita serem jurados de bateria?

OC
: Não, pra mim quem tem que julgar bateria é músico popular, que conheça samba, que toque instrumentos de bateria de escola de samba. O cara tem que entender o que é fazer uma bossa bem feita na Avenida e se empolgar com isso.O ritmista é um ser humano, movido pela paixão de estar ali. Não se pode tirar ponto por algumas coisas que se tira hoje.

R: E o uso do Metrônomo?

OC
: Isso é ridículo, metrônomo só pode ser usado para música europeia, para o samba não! Avaliar em cima do aparelho é um absurdo.

R: Tem algo novo que gostaria de trabalhar numa bateria?

OC
: Sim estou bolando o ritmo do futuro. São quatro batidas de caixa diferentes, suingue puro, uma coisa linda, mas que requer muito ensaio.

R: Dos novos mestres, quem te enche os olhos?

OC
: Tem gente boa chegando aí. O legal é ver a humildade dessa garotada, me chamam para assistir e avaliar. Sabem que eu falo a verdade, não faço média. O caminho deles é esse, tem que estar sempre com as sandálias da humildade.

R: O que acha das baterias de São Paulo?

OC
: Lá tem ótimos trabalhos: Mestre Zoinho, Mestre Adamastor, Mestre Sombra, fazem um ritmo muito bom. Venho dando palestras para os jurados de bateria de São Paulo, dos grupos de acesso do Rio, e de outros estados também, eles são interessados, tem muita gente boa em São Paulo.

R: E o seu novo livro ‘ Do Mestre André ao Mestre Odilon’ quando sai, o que vai tratar nele?

OC
: Estou me aprofundando nas pesquisas, vou falar sobre os antigos mestres, valorizar quem não é muito lembrado, o Andrezinho, filho do Mestre André, vai me ajudar. Como aperitivo, em janeiro vou lançar a segunda edição do meu primeiro livro, o ‘Batuque Carioca’, a galera vai gostar.



HARMONIA NA PORTELA !




Após o encontro realizado na noite da última segunda-feira com Nilo Figueiredo, presidente da Portela, a dupla Alex Fab e Marcelo Jacob, que comanda a diretoria de harmonia da azul-e-branca, confirmou presença para o carnaval 2011.

Eles são os responsáveis pela harmonia da Portela desde 2006 e de lá pra cá têm conseguido bons resultados no quesito.

- A harmonia vem dando à Portela um padrão organizado de desfile, confirmado pelas notas máximas alcançadas ao longo dos últimos anos. Observamos muitos portelenses de verdade se mobilizando, e nós não poderíamos ficar de fora dessa - afirmou Marcelo.

Já Alex Fab disse ter "visto vontade de realizar mudanças nos olhos do presidente Nilo". Os dois também estarão presentes na comissão de carnaval da Portela.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

FOTO QUE FALA...

SEM PALAVRAS...

OBRIGADO GALERA PELA FESTA!!!


A TURMA DEU UM SHOW!!!

LARISSA FOI PRESTIGIAR....


POPULARIDADE, SIMPATIA E EMOÇÃO,MUITA EMOÇÃO!!!!

PURA HARMONIA !!!!

UM BOM ANDAMENTO!!!

AH MULHEQUE !!!

QUEM DISSE QUE A FELICIDADE NÃO EXISTE?

BELO TRABALHO !!!


Parabéns Orlando pelos protótipos e por todo o desenvolvimento do enrêdo. Você é daquelas pessoas que engrandecem, puxam nosso carnaval para cima, em detrimento de algumas mentes.
O carnaval de Vitória reconhece os avanços que vc nos trouxe.

VALEU!!!

Dizem que mulher fala demais, veja só, fui fazer um breve comentário no blog do meu compadre, num é que me senti uma escritora de best seller. saiu qualquer coisa menos um "breve comentário". Além de falar agora escrevo demais, isso nem Nietzsche e Freud justos diriam que é empogação feminina, rsrsrsr...


Devaldo,

Li e gostei da sua postagem sobre harmonia “Segundo Mancha”, por está razão peço licença não para distorcer ou discordar, mas se possível, contribuir com minha idéia fundamentada em alguns projetos que participo. Concordo que quando se fala de harmonia de escola de samba é primordial que o diretor de harmonia entenda de musica, ritmo e melodia. Mas quero expor minha opinião num ponto focado por você.

Infelizmente, pecamos muito quando tentamos comparar o nosso carnaval com o do RJ, haja vista que alguns de nosso compositores, carnavalesco, mestres de bateria, diretores de harmonia etc., tenham dificuldade para implantar um novo conhecimento, porque se entusiasmam com experiências que dão certo. Muitos de nós cruzamos a BR 101 Sul, e em poucas horas... Opa! Calma lá! Agora podemos aproveitar as promoções aérea, e, num cochilo estamos na Cidade Maravilhosa, onde o carnaval tem uma estrutura política, social e participativa longe da nossa realidade. Alguns dos que vão com objetivo de sugar boas experiências, até conseguem trazer, mas a prática é exigente.

Com isso, até temos bons enredos, porém sem planejamento, sem conhecimento das diretorias; diretores de carnaval, harmonia, bateria entre outros que não se preocupam em entender ou estudar o tema, e no final os autores precisam ser sucintos em seus temas porque as agremiações não têm verba para bancar os enredos. Lá no RJ, o tema é mais aprofundado, mais trabalhado é escolhido com tempo suficiente, visando os recursos necessários para o desenvolvimento perfeito.

Letras e Melodias muitas vezes incompreendidas pelos nossos jurados, porque vieram de uma outra atmosfera do samba, depois os compositores são duramente criticados por fazerem uso de recursos que estão ao seu alcance. Lá no RJ, haja o que houver compositor é tratado como poeta. As agremiações têm base para preparar futuros compositores.

Paradinha, bossa, breque (tudo a mesma coisa!) e corte, fazem parte do desenho do samba dentro de uma criatividade rítmica criada pelos mestres de bateria, que na realidade não podem ousar com evoluções (isso faz parte dos critérios de julgamento), porque os jurados não compreendem nosso ritmo, ainda dizem que é maracatu, frevo, funk ou congo, menos samba. Lá, no RJ as baterias fazem evolução, correm, marcham, sobem e descem em carros alegóricos; sai até carros, mulheres “lindas e maravilhosas” de dentro das baterias, o recuo então, esse nem se fala, é um espetacular. (Entendo que certos elementos aqui é crucial para a harmonia, mas isso fica para outro capitulo)

E tem muitos outros paralelos, citei esses três por ser a base do trabalho das nossas agremiações.

Apesar disso, aqueles que tomados por inspiração turística, tentam a todo custo impor sem ter conhecimento de sua própria realidade, estam propenso a um desgaste, e, o que muitas vezes o leva a pensar se vale a perna fazer carnaval no espírito santo. Daí, das duas uma, ou só sai em escolas do Rio, por ser glamoroso, ou abandonam o carnaval por não se encontrar dentro do contesto. Comparações sempre existiram, não sou contra em ouvir, ver e aprender com quem sabe fazer carnaval. No entanto, penso que o desenvolvimento de uma nova moldagem para o nosso carnaval pode vir através de intercambio que vise o crescimento para todos os setores do nosso carnaval, podemos sair aqui e lá, trocarmos idéias e aprendizados, mas não podemos esquecer as nossas origens, raízes, de onde vem nosso carnaval, e isso alguns, bem poucos, já entenderam.

Marinilce Pereira
Mídia - Conceito Propaganda

ALÉM DA FELICIDADE DE TODOS...NÃO QUERO MAIS..

...mais que a felicidade de meu amigo, meu filho, meu professor.

Ao me preparar para ir a formatura de Maycon assim como foi na de Marley, um belo filme permeia minha mente uma frase que brotou do nada, vale ser quem somos principalmente para quem é quem sou, uma frase egoísta exclusiva pois cada um é quem é e não o que querem que sejam. E nesse momento me identifico com um construtor social, mesmo com minha ideologia, que entendo não ser a única nem absoluta.


Brigo quando desrespeitado, porque meus filhos aprenderam que têm que respeitar os outros nos seus direitos e dignidade. Meus filhos estão na estrada disputando espaço, porque sabem que a única coisa que posso deixar para eles é o exemplo de dignidade.



Hoje, eu namorada, Marley e Maycon chegamos ao fim de mais um campeonato onde muitos são os campeões, e meu negão é um deles.



Tenho a convicção que esse é apenas mais um passo de muitos que ele dará em sua vida, sempre no tempo de Deus.



Me orgulho de mesmo com toda militância política, nunca ter quebrado a casca do ovo de nenhum dos dois. Ambos até o momento caminham com suas pernas e assim será sempre, questão de princípio.



Parabéns Negão, vamos em frente que o tempo não para …



Beijão do Velho pai!

XEQUE-MATE


Quando Orlando retornou para Jucutuquara, fiquei feliz e comemorei, não por Jucutuquara, mas por ele. Orlando veio para o carnaval capixaba pelas mãos de Rogério Sarmento, foi tri-campeão em Jucutuquara e campeão na Boa Vista. A minha comemoração, foi pela forma que Orlando ficou fora do carnaval de Jucutuquara em 2010 e também como foi tratado em 2009, segundo relatos.
Nessa sua volta, ao parabenizá-lo, alertei para que ele tomasse cuidado pois alguém iria querer assinar seu carnaval, e só fala isso quem conhece Jucutuquara, onde alguns são os melhores do Brasil em tudo. Não deu outra, chega-me a informação de que depois de tudo pronto história, roteiro, desfilele de protótipos, alguns diretores entenderam que está tudo errado e que tem que mudar tudo...me respondam, conheço ou não esse povo?
Outra informação que dá credibilidade às nossas informações e comentários, é que o "BRIOSO" CONSELHO DELIBERATIVO DE JUCUTUQUARA, em reunião tambem definiu que o roteiro e posição de alegorias também seriam alterados. Isso quer dizer, que esse conselho ainda não aprendeu qual é o seu papel, acham que devem atuar sempre com a dupla personalidade de ser situação toda segunda e fazer oposição na terceira quinta do mês.
Na verdade o conselho tem o vício de fazer governo paralelo e assim vêm detonando todos os presidentes e à própria escola.
Não deveria mas vou sugerir ao presidente que vem resistindo bravamente, que exija de seus diretores conselheiros que se licenciem do Conselho deliberativo até que finde o mandato, ou deixem o Conselho Diretor e façam oposição de uma vez por todas, mesmo sabendo que seu papel é fiscalizar as diretrizes aprovadas quando da aprovação do programa do presidente eleito por unânimidade.
Ou não foi?

TOCA TAMBOR!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ALARICO LIMA disse...

OI PELÉ.


ENFIM HOJE APOS TANTO TEMPO LI SEU RODO.
REALMENTE PULEI DA BARCA ALI NO ALBERTO DE ALMEIDA E FUI COMER UMA GALINHA AO MOLHO PARDO NO MAR E TERRA.
DIZEM AS BOAS LINGUAS QUE TÁ CEDO AINDA E QUE MINHA MISSÃO ESTA LONGE DE SER COMPLETADA AQUI NA TERRA DAS PALMEIRAS.
MUITO OBRIGADO A TODOS PELAS ORAÇÕES E APOIO NA MINHA BREVE POREM EDUCADORA SITUAÇÃO DE PACIENTE(EU QUE LIDO COM A DOENÇA TODOS OS DIAS CONFESSO QUE FIQUEI FRAGILIZADO DIANTE DA MINHA,MAS COMO DIZIA NIETZSCHE FAZ PARTE.
JA TINHA ME ESQUECIDO DESTA HISTORIA DE DOINE(QUE MEMORIA !)
MAS IMAGINO QTO ESTA ADORAVEL PESSOA FICOU PREOCUPADA .MUITO OBRIGADO TBEM.
ENFIM OBRIGADO A TODOS.
NAQUELE MOMENTO DE CTI MUITO PUDE REFLETIR SOBRE A VIDA QUE LEVAMOS E OS BEATLES REVERBERARAM EM MINHA MENTE COM A FRASE DE UMA MUSICA QUE FALA QUE A VIDA E MUITO CURTA PARA SE IMPORTAR COM PEQUENAS COISA.
DORAVANTE VAMSO LUTAR PELA GRANDEZA DE ATOS A TODO O INSTANTE E PLAY THE GAME...
P.S=DEI UMA MISTURADA AI MAS TUDO BEM A EMOÇÃO TOMOU CONTA VC PODE IMAGINAR,
BEIJOS NO CORAÇÃO DE TODOS E MUITO OBRIGADO,MORMENTE A MINHA MARAVILHOSA FAMILIA.
VIVA LONGA A AQUELAS NEGRAS MARAVILHOSAS(NÃO ESQUECER DE AILTINHO , QUE CORRE TODOS OS DIAS POR MIM MAS QUE VAI PERDER O EMPREGO PQ AGORA EU VOU CORRER TBEM . AGIUARDEM O CORPINHO NO CARNAVAL]
SE
CUIDA TATIANA ´PAIZAN...RSRSRS

terça-feira, 16 de novembro de 2010

HARMONIA SEGUNDO MANCHA!!!




MÓDULO I

O modelo de harmonia que prego, começa com música, depois outros elementos vão se agregando, até que chegamos à HARMONIA DE ESCOLA DE SAMBA. Essa não está no dicionário. Volto a afirmar que quando estiver falando de harmonia de Escola de Samba, o cenário será o do carnaval capixaba, onde moradores não querem barulho, escolas não têm quadra e as presidências não dão a menor importância para um quesito que consagra ou implode todo esforço dispendido ao longo de meses.
O que é harmonia? Se você buscar no "Aurélio", vai encontrar que é a disposição bem ordenada de partes de um todo, 2) Paz coletiva entre as pessoas, 3) Agradável sucessão de sons, Como diz meu amigo Tadeu, simples assim. Nossa conversa vai girar em torno de três pilares; Música, Organização de massa e União, tendo como elo para esses pontos o Bom Senso e Respeito. A música é composta por uma sucessão de notas que se harmônicamente colocadas soam bem aos nossos ouvidos. Começa aí o trabalho de um diretor de harmonia, intervir no processo de escolha do samba conscientemente, pelo fato de ser um elemento que contará parte da história e influênciará diretamente noutros quesitos. O diretor ou coordenador de harmonia, tem que ter uma noção musical, é dele a responsabilidade pelo tom que a escola vai cantar, bem como fazer o samba escolhido funcionar. A melodia, deve estar dentro das características da Escola, embora tentem uniformizar os rítimos, cada escola tem sua peculiaridade, o que chamo de (senha) e o diretor tem que conhecer. Quando escolhemos o samba, havemos de estar pensando além da história que iremos contar, nas pessoas que irão cantar, bateria que vai tocar e naqueles que irão nos ouvir.
A realidade do Diretor de harmonia no carnaval Capixaba é bem diferente digamos ,do pessoal do Rio de Janeiro, aquí pecamos pelo desconhecimento, sendo a função usada para desfile de vaidades, demonstração de forças e outras pirotecnias que em nada constribuiria ficar aquí citando. A grande verdade é que a maioria não tem noção nem se interessa, e as diretorias não cobram porque também não dão condição para que esse setor se desenvolva. E os trogloditas? São àqueles que transformam um samba em hino de frente de guerra, de tão carrancudos que são, em busca da autoridade, prejudicam a escola por não saber a diferença entre autoridade, autoritarismo e liderança, diferenças essas que estaremos comentando nos próximos módulos. No nosso carnaval, tudo é difícil para a harmonia, geralmente não há quadras para ensaios, nas comunidades que têm , o povo não tem dinheiro para comprar ingressos,CD com os sambas, saem a uma semana do carnaval, escolas não vendem, e quando doam, não é para a comunidade que vai desfilar, depois do carnaval, jogam fora os cd`s que sobram e na avenida escolas se arrastam cantando o refrão, como se a responsabilidade em cantar o samba fosse apenas dos elementos que compõem o carro de som... Semana que vem, volto aprofundando em nossa realidade.


Devaldo Baptista dos Santos/Mancha.
Dir. Harmonia da Imperatriz do Forte -ES

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

BEIJOS NO CORAÇÃO...


No último domingo aconteceu na quadra da independente de São Torquato, o almoço da Velha Guarda, embora tivesse me programado para ir, motivos outros me impediram, porém fico devendo a visita à Velha Guarda e à Escola que tão bem me acolheu e permitiu que eu fizesse tantos novos amigos(as).
Quero que todos na velha Guarda se sintam abraçados nas pessoas de Primo, as Donas Anas, Fitico, Mano Tony, enfim beijos no coração de todos(as).
Vocês estão no meu coração.

Mancha!

AGORA VAI...


Independente do cenário local, nessa terça estaremos dando continuidade às matérias sobre harmonia, levando em consideração sempre a realidade de nosso carnaval. Confesso que sempre que tentei falar sobre o tema, algum fato ocorria em Jucutuquara e entendia ser de bom alvítre não levantar um tema que seria utilizado como combustível.
Decidí que doravante o tema fluirá, mesmo que a PEDRA DOS DOIS OLHOS cuspa fogo.
Então está combinado, nessa terça dia 16/11, a harmonia voltará a estar em foco nesse espaço.
LEMBRAM DOS 7 TAMBORES?
...continuam ecoando!!!
Êta lê lê!!!

LÁ E CÁ...


Rômulo Ramos, Diretor de Harmonia, diz que Intérprete tem que saber hora de parar.

Em sua coluna no "ODIANAFOLIA" Diretor de Carnaval da Mocidade dissertou sobre a profissão "Intérprete" disse que alguns intérpretes são insistentes e não sabem a hora de dar um ponto final na carreira. Será uma indireta para David do Pandeiro? Após a saída de David e a permanência de Nêgo, A Mocidade contratou o Cantor Richahs para melhorar a qualidade do carro de som da escola. O Fato é que Rômulo vem encontrando problemas com as vozes de Padre Miguel. 1º David, agora o Nêgo, vamos aguardar a união de Richahs e Nêgo e ver no que dá.

RIFA,RIFA,RIFA!!!!


Sabemos que final de ano é um sufoco, temos que fechar as mensalidades da escola, fazer pequenas reformas, comprar presentes de natal, participar de muitas brincadeiras de amigo oculto, reconhecemos tudo isso e queremos que seja colocada nessa lista, o compromisso com o BLOCO DO PAPAI NOEL.
Estamos fazendo um esforço muito grande para que possamos melhorar a qualidade dos briquedos que vamos distribuir. Nosso bloco não tem patrocinador e todos os brinquedos vêm de doações, onde só aceitamos brinquedos novos e as rifas que vendemos.
Se ninguém te procurou ainda para vender um bilhete, procure saber quem está vendendo e junte-se a nós, e venha no dia 24 de dezembro descobrir o que acontece com seu coração.

O BLOCO DO PAPAI NOEL 2010 ESPERA POR VOCÊ!!!
Entre em contato conosco no Baixo Clero!!!

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA ...

MAS A FÓRMULA...AINDA É AQUELA...TUDO BEM !!!

domingo, 14 de novembro de 2010

...COMUNIDADE...OUTRA VEZ????




Contra minha vontade, volto com esse tema, é um tema que gosto, pois assim como muitos em jucutuquara, também trabalho o carnaval fora de minha comunidade de bairro, mas me sinto totalmente acolhido na COMUNIDADE DO SAMBA que reune àqueles que compõem a Imperatriz do Forte, MAIS FORTE. Sei que tanto lá quanto cá, existem, a paixão o carinho e o amor daqueles que sonharam, idealizaram e fundaram a agremiação. Sei que meu trabalho não pode confrontar com os sentimentos, sei que tem uma senha a ser descoberta, sem ela não há convivência. É disso que falo, paraece que algumas pessoas não compreenderam, e lamento, pois não existe outra forma para definir comunidades, tentei de todas as formas inserir os que chegam e vão, mas as conversas saem pelas laterais e não diretamente a quem escreveu, que sou eu. Para resumir, espero que todos(as) que trabalham pela Jucutuquara, sintam-se da comunidade, mas não posso retirar que devem respeitar quem lá encontraram, até para que sejam acolhidos de forma justa. Esse alerta serve como parâmetro para minha inserção na Imperatriz do Forte. Sugiro a quem se ofendeu, que volte a ler o texto e busque fazer a interpretação sob a ótica de quem escreveu, um verdadeiro exercício de empatia. Isso não é muito fácil, como diz Leonardo Boff, "TODO PONTO DE VISTA, É A VISTA DE UM PONTO". Todo livro é reescrito em parte, apartir da leitura, e textos idem. Confesso que não tenho outra forma para descrever comunidade, se alguem tiver o espaço está aberto. No último caso, numa demonstração de boa vontade, coloquem-se na excessão da regra, e a vida seguirá podendo até ser "ROSA".

Beijos no coração.

Mancha!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

RECONHECIMENTO I


Mancha, a foto que o Leandro postou nos enche de saudades. Como foi bom o tempo de Harmonia. Muito trabalho, esforço concentrado, união e sobretudo, respeito.

Foi montado um time que tinha um propósito: tonar a Jucutuquara grande através e pela Harmonia. Alguns não entenderam e por isto ficaram de fora. Outros, como Leandro, cresceram pela competencia e trabalho.

Hoje, com tristeza, vemos uma situação que nos obriga a refletir mais sobre todos os temas que nos envolve.

Parabéns a Leandro pelo trabalho que vem desenvolvendo na nossa Escola e parabéns a voce pelo trabalho que faz por onde passa.

Do Amigo China

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

FALANDO DE COMUNIDADE!


Recebi uma solicitação para falar sobre comunidade, isso porque muitas vezes as interpretações discriminam e constrangem pessoas que atuam num grupo, vivem os problemas, trabalham soluções, e mesmo assim não são bem aceitos.

Uma das definições que a sociologia traz para COMUNIDADE, é que se "trata de um grupo de pessoas que regidos pela mesma regra vivem em torno de um objetivo". O que gera muitas vezes os problemas de rejeição, é o fato de pessoas que passam a fazer parte dessa comunidade, vir comungar do mesmo objetivo, e desrespeitar àqueles que sonharam e criaram o ponto de convergência que justifica o trabalho em comum. Quando esse respeito não vem, por mais que a pessoa que chega trabalhe, se não reconhecer o sonhador, idealizador, fundador, não será reconhecido e lhe será cobrado lastro histórico, é aí que equivocadamente costumam dizer que aquela pessoa não faz parte da comunidade, talvez pelo simples fato de não morar no birro que abriga o eixo que gera a unidade comum.Uma coisa é certa, há uma senha a ser descoberta, senão...

Espero ter respondido à moça que faz parte da diretoria de Jucutuquara, enquanto a agremiação existir, será sempre um livro em aberto, e cada um sempre terá sua página, faça da sua , a mais bonita dessa história.

Fora desse contexto, a reinvidicação comunitária, pode ser apenas a velha reserva de mercado e espaço para a incompetência.

Falei!

Mancha!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

RECONHECIMENTO...


Meu amigo Mancha,

Desde semana passada que tenho como objetivo mandar um email pra vc!

Faltavam palavras para dizer a você o quanto sou grato por ter entrado pelas suas mãos em Jucutuquara.

Foi feita uma listagem de sugestão de sócios honorários e meu nome foi aceito pelo Conselho Deliberativo. Enfim, nada disso teria acontecido em tão pouco tempo se você não tivesse confiado a mim responsabilidades que foram cumpridas e notadas por outras pessoas. Agradeço muito a você e a Junior que muito me ensinaram e Bernadete por ter me confiado o meu primeiro cargo em uma gestão.

Apesar de ter pais que participaram em um momento de carnavais antigos de Jucutuquara, eu entrei efetivamente em 2007 e hoje posso ajudar a escola de alguma forma, e com a idéia fixa de que as boas idéias não findem na dispersão...

Leandro Maciel Costa

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A LEI DE GERSON EU CONHEÇO...

ALGUÉM ME FALARIA ALGO SOBRE A LEI DE MURPHY !

TUDO VERDADE....VIVA SAMBA 3.303

MANCHA REVOLUCIONOU.

Em dois mil e um foi quando eu comecei a preocupar-me com a harmonia, mas trabalhando com a harmonia dentro de nossa realidade. Primeiro passo é tentar acabar com a cultura de distribuição de camisas, nossa cultura ainda é aquela que chega uma pessoa para desfilar seja amigo ou parente de alguém e não tem lugar pra colocar, eles falam, mandam para a harmonia. Pra você ter uma idéia a Jucutuquara já teve duzentos e quarenta e três pessoas na harmonia, vinte e três rádios você acredita? Mais a diretoria, mais os convidados, era uma escola dentro da outra. Dentro dessa filosofia de harmonia, o Sury enquanto carnavalesco da Jucutuquara me deu a missão de limpar o desfile, imagine você o tamanho da minha responsabilidade e problemas, por que pra eu fazer isso foi a base de muita briga, muita briga mesmo por conta dos sub-poderes que se encontram dentro dela, você bate de um lado e do outro e sempre encontra um poderzinho. Pra você despoluir a escola tinha que tirar aquele monte de camisa da harmonia, diretoria, conselho, convidado... E tinha diretor que exigia camisa só pra colocar as mulheres, conhecidos, amigos... Mas eu consegui acabar com isso tudo, estou pagando um preço, mas acho que é um preço justo por que a Jucutuquara melhorou e ficou com uma cultura diferente, e as outras escolas começaram a me perguntar como é que isto funciona, eu digo que tem que ser dentro de cada realidade. Quando falo “eu” é a linha de pensamento, por que você tem que formar um time de pessoas que acreditam num projeto e que querem executá-los, por que é uma luta constante, é uma mudança de filosofia. Você tem que vender a idéia para as pessoas acreditarem que aquilo funciona. Infelizmente conseguiram acabar com este trabalho dentro da escola, principalmente quando colocaram aquele monte de gente (destaque de chão) na frente das alas para destruir todo o andamento do desfile.

IVAN DA MOCIDADE...( VIVA SAMBA 3.307 )

AO SR Devaldo Baptista dos Santos (Mancha)

parabéns pelas sábias palavras,pela entrevista e pela visão, o carnaval capixaba precisa de muita gente com a sua experiência e que pensa como o senhor obrigado por toda contribuição prestada ao nosso carnaval até hoje e por tudo que o senhor ainda poderá fazer pelo engrandecimento do nosso carnaval .
forte abraço !!!

DEU NO VIVA SAMBA...SAMBISTA

Veja o que pensa o respeitado Devaldo Baptista dos Santos (Mancha)

Eu percebo que as nossas escolas trabalham demais e muitas vezes desnecessariamente, porque nós não temos um carnaval nosso, um carnaval genuinamente capixaba, nós estamos sempre em busca de chegar ao nível do carnaval do Rio de Janeiro. Haja visto que acabamos com nossas batucadas para virarmos escolas de sambas que é característica totalmente carioca. Antigamente tínhamos Santa Lúcia, Mocidade da Praia, Chapéu do Lado, Andaraí, Acadêmicos do Moscoso, Centenário... Isso tudo acabou e viraram escolas para copiarem os cariocas. Esta preocupação com a organização do carnaval que me despertou a vir pra harmonia também. Às vezes a escola desce tão bonita e na hora de conduzir vai tudo por água abaixo. As pessoas trazem Laíla aqui pra falar da realidade da Beija-flor, sendo que as escolas não conseguem ser Mocidade Unida da Glória. Acho que primeiro devemos melhorar o que temos para depois pensar em chegar ao padrão do Rio de Janeiro. Querendo ou não temos duas referências aqui que são Jucutuquara e Mocidade Unida da Glória. Agora se elas são boas ou não muito boas, elas estão na frente e depois delas, a distância é muito grande. As outras escolas têm que chegar ao mesmo nível primeiro e depois caminhar. E o começo de tudo é que as escolas têm que admitir isso. Eu acho que de forma geral o resultado do carnaval dois mil e dez foi maléfico. Outra coisa que estraga são esses concursos onde se elegem, por exemplo, o melhor casal de mestre sala e porta bandeira, sendo que não são, ai eles acreditam que são, continuam naquele mesmo padrão ruim e quem chega depois vai usá-los como referência e nosso carnaval fica patinando.

ENTREVISTA NO VIVASAMBA CONTINUA ECOANDO...

Chiquetésimo, o carnavalesco q escrito em: 08. Nov. 2010 ás 14:39:37
Da para discordar de DEVALDO? Não daaaaaaá. Só não gosta dele quem não pensa ou pensa mallllllllll. Mais uma vez parabéns Devaldo Baptista. Só está faltando você compor outra vez. Tem muito compositor da atual que não conhece teus trabalhos, não sabe que você é parceiro de Tonico do Cavaco e já abrilhantou muito o carnaval capixaba. Quando se fala em Batucada, tem gente que pensa que é batucadinha de mesa de bar, credoooo. Quem conheceu Hermogenes sabe que ele teve a maior preocupação em proteger as manifestações populares, mas quando criou a União das Batucadas e Escolas de Samba deu o passaporte para Rominho ir para o Rio e aprender a estruturar as Escolas de Samba, nascendo ai a dignissima Unidos da Piedade Agora chega, quem quiser saber mais vai estudar carnaval capixaba, mas a fonte tem que ser crível, sabe? Faleiiiii.
Minha cidade: Amsterdan um luxo

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SIMPLES ASSIM!

Você, hoje é uma voz que ecoa no "Samba da Cidade Presépio ". Acredito não existir alma pura, mas, alma capaz de administrar cada situação com equilíbrio, um conjunto de qualidades que vêm com precisão, sabedoria e delicadeza. Então, o vejo como a sensibilidade em pessoa. Para cada ocasião um sentimento na medida certa. Na fortaleza das palavras bem colocadas, a fragilidade de um homem que sobrevive sempre.

Muito boa sua entrevista!

Anônimo.