quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

TEM GENTE NOVA FAZENDO HARMONIA NO PEGA!


Wesley Denaday, esse é o nome do companheiro que estará assinando a harmonia do Pega no Samba.
Sempre fui a favor do novo e dos novos, que têm mente aberta para avançar sem destruir os avanços conquiatados.
Estou feliz com as novas cabeças que estão surgindo no quesito harmonia, aqui no Pega estarei por perto, e se, e somente se precisarem podem contar comigo.
É a harmonia tempo Azul, Ponto Quarenta e Evolução 39.8.



domingo, 22 de fevereiro de 2015

PASSANDO A RÉGUA NO CARNAVAL 2015.


...PORQUE EM JUCUTUQUARA QUEM SABE DEMAIS, ESTÁ SABENDO DE MENOS

Companheiros (as) não me queiram mal, vou falar como morador de Jucutuquara e ainda como uma pessoa que já foi apaixonada por Jucutuquara, mas que ainda gosta um pouquinho.
Pois bem, Jucutuquara é a escola que não precisa de inimigos, pois seu “fogo amigo” é devastador. Esse carnaval 2015 foi histórico para Jucutuquara, mas eu tenho certeza que apagarão esse ano do mapa até para que desapareça a vergonha que muitos devem estar sentindo agora.
Jucutuquara não passou por um bom momento no carnaval de 2014, disputando os últimos lugares para não cair, internamente criou-se o clima negativo de que Jucutuquara cairia para o grupo B. Esse sentimento foi plantado de tal forma, que só um pequeno grupo que estava trabalhando de fato, acreditava que a Escola faria um bom carnaval.
Conselheiros de alta plumagem aconselhavam que a escola entrasse com um ofício na LIESES solicitando uma licença, outro sugerindo que a escola desfilasse sem competir dentre estas, outras propostas covardes de quem não havia batido um prego sequer para esse carnaval.
Houve também quem dissesse que Ditão passaria para a história de Jucutuquara como o pior presidente e  que havia rebaixado a Escola.
E veio a dolorosa morte do mestre, na antevéspera do carnaval, o que poucos carniceiros sabiam, era que o carnaval de Jucutuquara estava pronto, faltando apenas terminar os carros, o que aconteceu na sexta feira.
Os fogueteiros tinham tanta certeza que a Escola cairia que sequer perguntavam o que tinha pronto. Houve uma debandada de destaques, os apaixonados mergulharam, os donos silenciaram e até conselheiros fugiram do desfile da escola.
E Jucutuquara chegou na avenida com o trabalho construído por Ditão e seu pequeno grupo, desfilou com garra, emoção e responsabilidade técnica, desfilou com o regulamento embaixo do braço e pegou de surpresa os adversários que acreditaram que Jucutuquara estava ferrada.
O comportamento dos fogueteiros espalhafatosos serviu também para que os adversários que não assistiram ao desfile colocassem em dúvida um resultado justo.
Foi um resultado estupendo que merecia ser comemorado com muita festa e barulho em homenagem a Ditão, mas isso não aconteceu porque tinha muita gente com vergonha, e até agora não entendem o que aconteceu, porque falharam tanto em suas previsões malignas.
Então fica assim; em Jucutuquara quem acha que sabe muito, não sabe é nada.



Devaldo Baptista dos Santos. (Mancha)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Porque Mancha ficou no Pega?

Porque fiquei no Pega?


É prática compreensível, pessoas pularem do barco quando percebem que ele  está afundando, assim aconteceu com o Pega, os falsos amantes e engenheiros de obras prontas debandaram.
Ficaram aqueles que vislumbraram além do seu amor pela escola, uma oportunidade para a reconstrução de um Pega que viesse com uma filosofia nova e inclusiva. 
E assim foi, uma rapaziada nova, sem os vícios do velho carnaval que arregaçou as mangas e fez acontecer sofrendo e chorando naquele vale de lágrimas.
Porque fiquei? Já construí muito nesse carnaval capixaba e larguei pra trás, e não tomaram conta das equipes montadas, não respeitaram os trabalhos implantados, e os mesmos  se perderam.
No Pega tivemos que construir um time de harmonia, confesso que não foi fácil, lutar contra a cultura da distribuição  de camisas e também contra aqueles que sabem tudo ( esses estão em toda parte). 
Foram três anos de paciência e transformação, assim como modificamos a forma de Jucutuquara desfilar na sua evolução, despoluição e controle de tempo, não foi diferente no Pega. A escola hoje alem de ter um time de harmonia, tem um padrão de desfile e a evolução das notas nos últimos três anos não deixam dúvidas quanto ao que digo.
Valeu ter ficado, creio que as portas continuam abertas aos que foram, mas prefiro valorizar aos que ficaram.
Não pretendo me perpetuar na direção de harmonia do Pega, e por esse fato trabalhei fortemente o companheiro Wesley Denadai para que exerça essa função, lógico que estarei por perto, mas a comunidade tem que se apropriar desse trabalho e do sucesso desse grupo.
Quero deixar claro de que não estou deixando a harmonia do Pega para fazer parte de nenhuma outra escola, apesar de ter recebido convites de três, dentre elas Jucutuquara, reafirmo que meu último trabalho como diretor de harmonia, foi no Pega no Samba, comunidade que me acolheu, entendeu e respeitou.
Parabéns Harmonia tempo azul pelos 39.8 em evolução e 40 em harmonia.
Vocês merecem!

Devaldo Baptista dos Santos ( Mancha)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O ÍDOLO, DITÃO!


A ÚLTIMA HOMENAGEM A DITÃO !
MEU ÍDOLO!

Só que m conviveu com Ditão, e reconheceu seu projeto cultural de vida, sabe nesse momento a real intensidade da dor que sentimos nesse momento. Logicamente  não é maior que a dor de Maristela que perdeu o marido, marielle, joniene e Christiana como filhas e Bia a linda neta, mas o limite extremo do que um amigo pode sentir.
Ditão foi um sujeito puro e sem maldades e não via a má intenção nos outros, administrava ciúmes, invejas como se elas não estivessem ali no seu dia a dia. O que eu tão politicamente falo sobre mobilização e organização de massa, Ditão com sua veia  popular cultural fazia essa movimentação com ações concretas de suas criações, Bloco Unidos de Jucutuquara, Bolhas (futebol de praia), Banda Nação de Jucutuquara, Bloco da Coruja, Bloco do Papai Noel, essas são algumas das muitas ações que lembro. Antes disso Ditão juntava o povo pelo seu bom gosto musical, em animados bailes de casa em casa de amigos com sua invejável discoteca com os mais atualizados compactos simples, duplos e LP`s.
Ditão atraia povo, onde quer que estivesse, logo surgiam à sua volta seus admiradores. Usava esse poder de mobilização para ajudar pequenos comerciantes, levando clientes para o estabelecimento recém-inaugurado, muitas rodas de samba fizemos para ajudar, sempre por provocação de Ditão.
Ditão se foi na luta para colocar na avenida seu grande amor e criação Unidos de Jucutuquara, e doou sua vida a essa causa.
Quem mais daria a vida pela Unidos de Jucutuquara? Ninguém, quem faria o fez, Ditão.