ETA MARIZÃO!!!Conversar com Mariza foi um dos momentos mais marcantes desde que comecei esse projeto. Mariza tem na cabeça além de importante parte da história do Unidos de Jucutuquara, os muitos participantes fundadores ou não.Ela sabe de tudo e mais um pouco. Marizão tem um album que nos leva à uma verdadeira viagem pela criação do unidos de jucutuquara.
MF - O que você lembra do início de Jucutuquara Mariza?
MA - Lembro do bloco das piranhas( Lindas do Rock), de você e Ditão, Gim, Xavier, Ilmar, Marcelo...e também de todo o trabalho que tinham para fazer o carnaval...era tudo muito bom, nós éramos felizes e não sabíamos.
MF - ...tudo muito bom?
MA - Sim, a união, o respeito e responsabilidade de cada um, os sambas de Zé Kuruba, a Deusa herótica e tudo mais... Gostava quando o bloco descia, parava na porta dos bares,os moradores que não vinham para a rua, nos aplaudiam de suas janelas
MF - Quando só homens saiam,como você fazia?
MA - Nós íamos escondidas acompanhar o bloco naquele sobe e desce da Jerônimo Monteiro, quando papai aparecia, vocês nos escondiam...rsrsrsrsrs Aquele era o Unidos.
MF - Você fala de Jucutuquara com emoção...
MA - Era tudo muito bonito, instrumentos espalhados na casa de Orestes, Maria Corôa, minhas fantasias feitas nas casas de Marília,Ilmar. O bloco era emoção, os meninos sangravam os dedos, eram aconchegantes os ensaios na quadra de Máximo Varejão. Sou do tempo de Mauro Guimarães que pra mim foi o melhor presidente que já passou por Jucutuquara.
MF - Jucutuquara é campeoníssima hoje Marizão?
MA - Nós continuamos dentro e construindo os títulos de Jucutuquara, mas não somos reconhecidos, eu , você, Gumará e tantos outros. A comunidade ficou esquecida , Ilza minha irmã, sempre esteve na ala de baianas, Soninha Toda Pura, primeira rainha de bateria. Jucutuquara hoje desenvolveu o dom de ferir as pessoas...magoar. Pra ilustrar, ninguém me contou, eu ví pessoas serem tratadas a socos na avenida, A Escola está crescendo e deixando um rastro de desilusão para trás.
MF - Essa conversa vai continuar, acompanhem.
MF - O que você lembra do início de Jucutuquara Mariza?
MA - Lembro do bloco das piranhas( Lindas do Rock), de você e Ditão, Gim, Xavier, Ilmar, Marcelo...e também de todo o trabalho que tinham para fazer o carnaval...era tudo muito bom, nós éramos felizes e não sabíamos.
MF - ...tudo muito bom?
MA - Sim, a união, o respeito e responsabilidade de cada um, os sambas de Zé Kuruba, a Deusa herótica e tudo mais... Gostava quando o bloco descia, parava na porta dos bares,os moradores que não vinham para a rua, nos aplaudiam de suas janelas
MF - Quando só homens saiam,como você fazia?
MA - Nós íamos escondidas acompanhar o bloco naquele sobe e desce da Jerônimo Monteiro, quando papai aparecia, vocês nos escondiam...rsrsrsrsrs Aquele era o Unidos.
MF - Você fala de Jucutuquara com emoção...
MA - Era tudo muito bonito, instrumentos espalhados na casa de Orestes, Maria Corôa, minhas fantasias feitas nas casas de Marília,Ilmar. O bloco era emoção, os meninos sangravam os dedos, eram aconchegantes os ensaios na quadra de Máximo Varejão. Sou do tempo de Mauro Guimarães que pra mim foi o melhor presidente que já passou por Jucutuquara.
MF - Jucutuquara é campeoníssima hoje Marizão?
MA - Nós continuamos dentro e construindo os títulos de Jucutuquara, mas não somos reconhecidos, eu , você, Gumará e tantos outros. A comunidade ficou esquecida , Ilza minha irmã, sempre esteve na ala de baianas, Soninha Toda Pura, primeira rainha de bateria. Jucutuquara hoje desenvolveu o dom de ferir as pessoas...magoar. Pra ilustrar, ninguém me contou, eu ví pessoas serem tratadas a socos na avenida, A Escola está crescendo e deixando um rastro de desilusão para trás.
MF - Essa conversa vai continuar, acompanhem.
Era bons tempos... parabéns Mariaza por reavivar a história.
ResponderExcluirBravo, bravissimo!!! Mariza foi a primeira a ter nas mãos o sagrado pavilhão de Jucutuquara e fez seu trabalho com maestria. A ela todo nosso carinho e respeito. Pois é !!! E corre o tempo!!! A alegria, pouco a pouco, vai deixando uma saudade sem medidas.
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