domingo, 11 de outubro de 2009

...FORA DO FÓRUM AZUL...


Melhor que nada, em Jucutuquara, já disse outras vezes, é impossível discutir a Instituição UNIDOS DE JUCUTUQUARA, isso porque, tornou-se cultural àqueles que a dirigem desde sempre, a busca pela execução do melhor carnaval. Mas existe uma minoria, que chega ser insignificante e vez por outra é ridicularizada por tentar pensar essa Escola como uma instituição.No último sábado depois da brilhante vitória do Flamengo sobre o São Paulo, buscando comemorar com alguém, liguei para Ditão que se encontrava no Ceará, decidi ir até lá. Para minha surpresa, encontrei com velhos amigos que por obra do destino,não nos encontrávamos,nem conversávamos à muito tempo. Imediatamente fui abordado pelo vice- presidente Fábio Nascimento, que reafirmava sua pré-disposição em unificar a Escola. O ambiente se agitou,num primeiro momento gostei, depois fiquei preocupado, pois os temas que gostaria de ver discutidos na escola, brotaram no bar, e o pior, ou melhor, da forma e com o calor que gostaria que ocorressem internamente. Voltou à tona o infeliz episódio da ausência da bandeira no velório de Zé Kuruba, assunto esse que não me interessa mais, esse episódio é elemento para reflexão de quem manda hoje na Escola, e até quem pensa mandar.
Uma pergunta me foi feita e, essa pergunta é que provocou esse meu comentário de hoje, que acabou furando a fila das entrevistas de Zilá e Luluca. A pergunta foi, se Jucutuquara não tem um teto até hoje,porque essa cobrança é feita a atual direção?
O grande problema é que muitas pessoas não estão acostumada com a coerência de uma posição, que não se abala mesmo ante às duras marretadas recebidas. Sempre lutei pela independência e autonomia de nossa Escola, mas há uma costura subjetivamente enjendrada, que não permite sequer que esse tema entre em pauta, pelo menos internamente.
Jucutuquara ainda não teve seu grande presidente, àquele que trabalhe a escola não como uma fábrica de carnaval, mas como uma instituição com compromisso social. Eu sempre digo, o maior presidente em termos de fabricar carnaval em Jucutuquara, foi Rogério Sarmento. Cada um que passa e faz apenas o carnaval, perde a oportunidade de se transformar no maior presidente de fato dessa instituição.
Chego a me arrepiar, ao imaginar que o Anchietinha não quer mais a parceria, ou uma outra Escola num BUMMM, como o Barreiros no ano que passou, faça uma proposta melhor para utilizar o espaço...o que faremos?
Nessa situação, que diferença faria todos esses títulos, três bandeiras ( as famosas) e os instrumentos?
De qualquer forma estou feliz, o debate não está posto, mas fervilha na mente dos que o negam...
Enquanto isso, tudo que é construido fica no lixo da dispersão.

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