domingo, 13 de novembro de 2016

COMUNIDADES NÃO ENTENDEM O TAL BOICOTE ÀS GRAVAÇÕES E FICAM NO VENENO COM SEUS PRESIDENTES.




A LIESES em respeito às agremiações que cumpriram o prazo para as gravações, informou em sua página que a próxima fase das gravações será a prensagem.
O que entristece é que as escolas que não gravaram anunciaram festivamente através de um jornal de grande circulação um boicote às gravações, mesmo estando  nos bastidores tentando voltar ao estúdio. Anunciar boicote em "solidariedade" a uma agremiação, além de me parecer pouco inteligente soa como meia verdade. O grupo oposicionista aguardou até o julgamento de uma liminar que extinguiu o processo e depois  a decisão do MP.  Para não dizer que houve má fé, prefiro entender falta de profissionalismo e respeito com o dinheiro público, vez que; a Prefeitura Municipal de Vitória é quem está bancando o projeto. É como se eu fizesse uma festa e parte dos convidados resolvessem acabar com ela, exatamente assim, as escolas gravaram a primeira e segunda fase deixando de comparecer na última, tentando usar a gravação como instrumento de pressão para alcançar seus objetivos políticos, porém também não deu certo.
Nem tudo são flores na dita oposição, Jucutuquara gravou ( talvez por medida de segurança), restou o Barreiros, Chegou o que faltava, Pega no Samba e Boa Vista, quatro agremiações importantes que estarão fora das gravações por decisão de suas presidências ao aderir um boicote ao carnaval de Vitória e às próprias comunidades, num embate político  em que  as mesmas não participam.
Outra coisa que me surpreende é que não vejo reação dos compositores que tiveram seus trabalhos sacados da mídia, os diretores de harmonia que também perdem uma ferramenta importantíssima para o seu trabalho.
Lembro ainda da luta que travamos a muitos anos atrás para gravarmos os sambas das Escolas, foi uma festa, um marco na história de nosso carnaval e agora vemos os "novos" presidentes sem nenhum compromisso com a preservação das conquistas, travarem suas batalhas usando como arma infelizmente o samba.

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