quinta-feira, 16 de abril de 2009

ÁGUIAS/CORUJAS/GAVIÕES...UM BALÁIO SÓ...






Ao contrário do que muitos acham que eu me sentiria, estou muito feliz, independente da forma, sinto que a distância entre a Escola e a base diminuiu. Nesse momento não me importa qual é o jogo, o que anima é que o poder voltou para o morro e, eu que tanto reclamo de termos entregue nossa cria, não deixaria de comemorar a escolha dessa dupla para a direção do CONSELHO num dos momentos mais delicados que Jucutuquara atravessa. Gostaria agora de ver esse CONSELHO se reunindo no morro,onde começou sua organização e de onde não deveria ter saido. Esse momento é histórico é, preciso que saibamos compreender e aproveitar. Nos preparemos pois alguma fatura pode ser apresentada, mas no momento uma parte importante da ESCOLA...É NOSSA.
PARABÉNS CONSELHO DELIBERATIVO!
PARABÉNS JUCUTUQUARA!
AGORA É CUMPRIR O ESTATUTO.
Devaldo Baptista dos Santos/Mancha

10 comentários:

  1. Mestre Genivaldo (Conselheiro Fundador)17 de abril de 2009 às 23:48

    Acredito em um novo tempo, e que as discursões venham para dar um novo corpo a nossa escola, e que as vaidades não atrapalhem os ideais daqueles que um dia sonharam em ver nossa comunidade orgulhosa de si. Jucutuquara não pode é não deve mais servir de trampulim para ninguem, principalmente passando por cima da história que um dia foi cantada com tanto carinho e hoje é cantada simplismente para aparecer bem na foto, já tivemos muitos altos e baixos, e UNIDOS do MORRO de JUCUTUQUARA vencemos, talvez não volte a acontecer mas caso aconteça espero sermos de novo UNIDOS para VENCER e ver nossa comunidade cantar orgulhosa "quando pissarmos na avenida e nosso surdo ressuar , o povo inteiro vai saber é jucutuquara quem vem la...", EU tenho um grande amor nessa VIDA, e você? a história que a história não contou..

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  2. Caro Mancha,
    Depois de muito tempo vi uma atitude sensata e corajosa em Jucutuquara: essa sua manifestação. É isso aí. Temos que aprender a não considerar "adversários políticos" como "inimigos pessoais". As divergências devem acontecer, sempre, no campo das idéias. A Unidos de Jucutuquara, dividida, é grande; unida (como está na sua denominação), é imbatível.

    Alea jacta est!
    Um forte abraço!

    Danilo

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  3. Acho engraçado esta história de morro e asfalto, a Escola se tornou muito grande para ficar restrita ao morro, está na hora de pensar grande e parar com esse tipo de preconceito, a escola é formada por morro , asfalto, negros ,brancos, mulatos, mamelucos, alemães e outras raças sem nenhum preconceito que no decorrer destes anos todos fizeram a coruja a UNIDOS DE TODA A JUCUTUQUARA e criaram essa grande NAÇÃO que é, sem donos , sem estrelas e sim de todos nós .

    A CARAVANA PASSA E OS CÃES LADRAM, TODOS NÓS VAMOS PASSAR E A ESCOLA CONTINUARÁ SEM DONOS E SEM ESTRELAS

    Parabéns aos Eleitos e façam um excelente mandato, sem brigas , sem agressões mutuas, sem ofensas e sem nenhuma discriminação, no morro, no asfalto ou seja lá onde for , mais façam o melhor de vocês , poís só assim a Escola continuará grande e imbativél.

    Como disse o nosso Grande Mestre Genivaldo, hoje a comunicade é orgulhosa de si, poís a Escola é a mola mestra deste Orgulho e ver a comunhão de RAÇAS e a união de Morro e Asfalto em um belo trabalho, com várias conquistas importantes é muito bonito.

    NUNCA FAÇAM MENOS QUE O MELHOR DE VOCÊS, ESSA É A RECEITA DO SUCESSO

    E LEMBREM-SE BEM : NEGROS, BRANCOS, MULATOS , MAMELUCOS, INDIOS, ALEMÃES, MORRO , ASFALTO. SOMOS TODOS IRMÃOS EM CRISTO JESUS E NÃO EXISTE DIFERENÇA NO CORAÇÃO E NA MENTE DE NINGUÉM, APENAS NA COR DA PELE E NA CABEÇA DE ALGUNS QUE PENSAM PEQUENO E PREFEREM VIVER ESSA GUERRA HORROROSA QUE É O PRECONCEITO RACIAL SEJA DE BRANCO PARA NEGRO COMO TAMBÉM DE NEGRO PARA BRANCO. MAIS UMA VEZ LEMBRO: SOMOS TODOS IRMÃOS EM CRISTO JESUS

    "NÓS temos um grande amor nessa vida, NOSSA Escola querida, GOSTAMOS muito de vôce".

    Só um pequeno histórico para quem acha que o samba nasceu nas Senzalas ou no Morro e que é exclusivo do povo negro como eu.

    O primeiro Samba nasceu em 1917 feito por
    DOCA e outro Parceiro na LAPA no RJ, reduto de malandros brancos e negros, foi originado do maxixe e ai sim foi acolhido pela então marginalidade da época, visto que a Elite desprezava o novo e malandreado ritmo.

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  4. SAMBA

    Gênero básico da MPB, o samba tem origem afro-baiana de tempero carioca. Ele nasceu nas casas das "tias" baianas da Praça Onze, no centro do Rio (com extensão à chamada "pequena África", da Pedra do Sal à Cidade Nova), descendente do lundu, nas festas dos terreiros entre umbigadas (semba) e pernadas de capoeira, marcado no pandeiro, prato-e-faca e na palma da mão. Embora antes de Pelo Telefone, assinada por Ernesto dos Santos, o Donga (com Mauro de Almeida) em 1917, outras gravações tenham sido registradas como samba, foi esta que fundou o gênero – apesar da autoria discutida e da proximidade com o aparentado maxixe. Também nesse estilo ambíguo são as principais composições de José Barbosa da Silva, o Sinhô, auto-intitulado "o rei do samba", que junto com Heitor dos Prazeres, Caninha e outros pioneiros estabelece os primeiros fundamentos do setor, que ganharia uma feição mais definitiva com a chamada "turma do Estácio".

    Formada por Alcebíades Barcellos, o Bide, Armando Marçal, Newton Bastos e Ismael Silva e mais os malandros/sambistas Baiaco, Brancura, Mano Edgar, Mano Rubem (uma brodagem bem anterior aos manos do hip hop), essa corrente injeta uma cadência mais picotada no samba e tem o endosso de filhos da classe média como o ex-estudante de medicina Noel Rosa e o ex-estudante de direito Ary Barroso, que redimensionam o estilo através de obras memoráveis. Com a explosão da era do rádio a partir dos anos 30, o samba ganha enorme difusão através de cantores como Francisco Alves, Orlando Silva, Silvio Caldas, Mário Reis, Carmen Miranda - que consegue projetá-lo internacionalmente a partir do cinema - e mais adiante Dalva de Oliveira, Aracy de Almeida, Elizeth Cardoso, entre outros.

    Novas adesões como a do refinado baiano Dorival Caymmi, além das harmonias elaboradas de Custódio Mesquita, o molejo de Pedro Caetano, o figurino tropicalista de Assis Valente, a sobriedade de Sinval Silva, o populismo luxuoso de Herivelto Martins e o sotaque interiorano arrastado de Ataulfo Alves conduzem o samba para outros caminhos já ao sabor da indústria musical. A ideologia do Estado Novo de Getúlio Vargas contamina o cenário e do malandro convertido (O Bonde São Januário, de Ataulfo e Wilson Batista) chega-se ao samba-exaltação cujo carro-chefe, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, torna-se o primeiro hino brasileiro no exterior.

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  5. Lamento que essa história de racismo venha a ser debatida equivocadamente e no sentido contrário. Tudo isso por causa de uma simples matéria que teve como título "Olho azul". Nimguem veio fazer comentário quando fiz uma matéria denunciando que uma negrona passista foi jogada ladeira abaixo por ter criado um clima que não fez bem aos olhos azuis, verde ou negros de alguém.Fico muito sensibilizado quando atrás do preconceito cultural que as pessoas sequer têm culpa, por estar no imaginário coletivo de um povo que foi colonizado e fruto de uma mistura de beneficiados com escravizados, está um sentimento de discriminação do negro em reção ao branco. Na verdade, esse é o debate que ninhguém quer fazer. Que o samba hoje é univeral, ninguém tem dúvida, daí a levantar uma bola para discutir quem criou o samba...Quandp trazemos em nossas matérias a figura do MORRO, é para lembrar para muitos de nós que éramos felizes e não sabíamos e, não devemos nos envergonhar de mostrar onde tudo se desenvolveu num clima de felicidade, por estar criando algo para um povo tão limitado em sua possibilidade de lazer. Quando falo das reuniões no MORRO, é para lembrar a alguns companeiros que inclusive estão no poder hoje, que éramos tratados como a turma do MORRO, TAREFEIROS e outros adjetivos mais. Não estou querendo dividir a ESCOLA entre MORRO e ASFALTO, quero que venham saber como isso foi criado,perguntar onde muitos estavam quando nossos instrumentos foram sequestrados, quando desfilamos em Jucutuquara por falta de recursos para competir...enfim, o que cobro é respeito para com quem criou algo que está sendo educado de uma forma que eu pessoalmente não concordo, principalmente quando tudo tem que estar amarrado num acordinho e a ESCOLA, vivendo de ilusão atrás de títulos imediatistas que nada a acrescentam em termo de crescimento real.
    DEPOIS DE UMA HORA E DEZ DE DESFILE, TUDO QUE JUCUTUQUARA CONSTRÓI, FICA NA DISPERSÃO, então voltamos para JUCUTUQUARA com o grto de ...É CAMPEÃO!!! E O PIRES NA MÃO EO BURACO CADA VEZ MAIS FUNDO.

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  6. PAREM COM ISSO, ISSO NÃO LEVA A NADA, SOMOS TETRA CAMPEÕES E PRONTO , FALEM O QUE QUISEREM, MAIS É TITULO EM CIMA DE TITULO E PRONTO , 4 TROFÉS NÃO É PARA QUALQUER UM

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  7. É Pelé , enquanto você chora o Flamengo é Campeão . Vice é a MUG

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  8. Toda organização, seja uma escola de samba, seja uma empresa, ou um partido político, tem na figura de seus fundadores referências fundamentais. Porém, quando a reverência aos fundadores deixa de ser uma homenagem e passa a ser uma condição para ocupar posições na organização, estamos frente a um processo de discriminação, burocratização e cerceamento de novas lideranças.

    Não é difícil entender. Uma organização que se restrinja a seus fundadores está fadada ao fracasso. Do mesmo modo, discriminar quem tenha ingressado após a fundação, exigindo algo impossível (que elas se tornem fundadoras) para pleitearem qualquer coisa reforça a tendência à burocratização e ao conservadorismo.

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  9. Concordando com MANCHA, tudo acaba na dispersão. O que fica é o pires na mão e o buraco cada vez mais fundo. Aonde isso vai parar? Ilusão é muito bom, pé no chão melhor ainda. Uma galeria de troféus e uma corrente no pé de cada um. Isso é que é bom?

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  10. Essa discursão seria muito importante para nossa escola , se as pessoas que aqui estão comentando assinasem seus verdadeiros nomes ou mesmos sentacem na mesa de reunião da escola e discutissem o problema que esta sendo aqui levantado, a intençãõ não é e jamais será desfazer dos colaboradores e sim discutir os reais problemas que hoje vivemos e algumas pessoas envolvidas na escola não sabem ou fingem não saber, se perguntar então ai esta a nessecidade dos fundadores lembrarem do real ideal, que infelismente parece que a cada dia vira uma grande luta pessoal pela fama.

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