Derrotas e vitórias são elementos de guerra
mesmo que no bom sentido.
Nossas
lutas para a grande batalha do carnaval são duríssimas, desiguais e desumanas, alegorias
sendo construídas em área insalubre, sem banheiros água e por vezes disputando
espaço com ratos.
Durante o dia sol escaldante de mais de 40º, à
noite a medida que as alegorias iam se delineando, que beleza, um espaço para
cochilar à noite, e quando lá pela madruga resolvia-se contemplar as estrelas
olhando para o céu, veio a chuva como se alguém estivesse jogando baldes d água
em nossa cara.
Sábado pela manhã dia do desfile, Jucutuquara
nossa vizinha começa a retirar seus carros da cobertura, e volta a cair um pé d’água, o que para nós era um
desespero, pra eles pareciam gotas de
orvalho.
Hora do desespero total, resolvemos sair com
nossos carros, à nossa frente muitos fios e o desafio para uma decisão rápida
que seria cortar os fios ou os carros, fizemos meio a meio.
Enquanto isso ignorando nossa presença chegava
a Boa Vista pasmem, pilotada pelo prefeito de Cariacica e ocupando nosso
estacionamento começaram a fazer suas montagens.
Ao mesmo temo que lutávamos com os fios, a Boa Vista ostentava com um guindaste de fazer inveja à construtoras de estádios para a
copa do mundo .
Diminuindo o chororô, conseguimos ocupar nosso
espaço, e ali começou a pressão no cabeção, estávamos entre as duas gigantes,
uma de Vila Velha e de Cariacica.
E nosso povo começou a chegar, sabe o que descobri?
Estavam todos felizes e não tinham tempo para comparações, A Boa Vista entrou e
arrasou.
Na nossa vez fizemos o melhor que pudemos, mas
fomos avaliados em relação à que havia passado e a outra que ainda viria.
E nos rebaixaram, ficou mais fácil, até os “paulistas”
sabem bater em pequeno o risco é proporcionalmente menor.
Aguardo as Justificativas.
Mancha!
Paabéns! Nem sempre uma nota reflete o o brilho e a garra de uma escola.
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