domingo, 29 de abril de 2012

UM FINAL PRA LÁ DE PATÉTICO !

Assim é minha visão sobre os mandatos que estão por se encerrar em Jucutuquara. É lógico que é um olhar pessoal, pois há quem ache tudo isso uma maravilha e que logo mais tudo se resolverá.

Jucutuquara chegou aos seus quarenta anos trazendo todos os reflexos da indefinição quanto aos anseios, ou a infeliz constatação de que o carnaval nos basta. O BLOCO que evoluiu para Escola, involuiu em sua caminhada que sempre foi de vanguarda. Especializou-se em formação de base de bajulação, e começou a construir seu castelo invisível com partículas de sal, sem se preocupar com a chuva.

Nos últimos anos recrudesceu internamente a autocracia desrespeitosa, o autoritarismo, a prepotência que de tão normal, sequer percebem. Só que externamente, a intolerância está vindo em forma de desprezo, do tipo não estou nem aí para vocês.

Em Jucutuquara os mandatos não acabam, os conselheiros fazem um revezamento por força de um ESTATUTO casuísta e inaplicável, para qualquer organização que não tenha uma estrutura de clube.

Esse estatuto é um instrumento equivocado que abençoa e perpetua a incompetência num modelo comprovadamente falido para condução da agremiação.

Dia 16/04/2012, o mandato do CONSELHO DELIBERATIVO TERMINOU com um único ato, que foi excluir Mancha do mesmo, tendo esse ato sido transformado num troféu. Não fiscalizou, não fez um parecer sequer diagnosticando a atual situação, não notificou o Conselho Diretor em nenhum momento quanto à gastos acima do permitido, não cobrou solução quanto às contas bancárias, não apreciou prestação de contas, não gerou políticas para o desenvolvimento da Agremiação, assumiram o Conselho Diretor por força do Estatuto, não instituíram uma nova diretoria, não promoveram nenhum ato criando a tal COMISSÃO PARA TOCAR O CARNAVAL 2012, respaldaram um Conselho fiscal que não foi eleito, institucionalizaram a agressividade verbal e até física, promoveram o processo eleitoral sem fazer prestações de contas, e por fim, PERDERAM O PRAZO PARA RECEBER A VERBA DA PREFEITURA...

CONSELHO FISCAL, esse há alguns anos não é eleito em Jucutuquara, usa-se uma prática de enxertar atas criando o Conselho sem eleição, então esse não existe e não tem respaldo legal para fiscalizar, apreciar e dar parecer sobre contas do Conselho Diretor.

Para finalizar chegamos ao CONSELHO DIRETOR, quanto a este não tenho muito a acrescentar vez que; quem vem acompanhando sabe o que aconteceu. Esse último biênio começou revestido de expectativas positivas, com o sonho da administração sob a ótica empresarial. Houve a tentativa, mas de tão impositiva, se tornou solitária. O mandato acaba, e Jucutuquara continua com o mesmo nível de organização administrativa que essa direção encontrou. Na verdade o comportamento foi outro, mas não houve formação, ou exemplos suficientes para que a cultura mudasse.

Nesse Conselho não sei qual foi a demonstração maior , se a  perda de controle ou a  inconseqüência.

O presidente foi político demais, quando não excluiu àqueles que o impediam de caminhar, isso seria justo e provavelmente provocasse uma reação, ou revolução cultural doméstica. Muitos absurdos aconteceram, as disputas internas ferozes ao ponto de causar inveja à trogloditas externos.

O primeiro ano do mandato foi marcado por desencontros desde o início, a guerra foi parar no barracão pesado e concentração, e o reflexo veio no desfile e resultado. Passado o carnaval, parecia que tudo iria mudar, mas o mandato já havia caído em desgraça. O presidente tirou a primeira licença e a escola parou, voltou participou de algumas atividades e mais uma licença, na volta o desastre maior foi quando numa coletiva também desastrada o presidente anunciou que Jucutuquara não desfilaria.

Tirou uma licença, se livrou do carnaval, Conselho Deliberativo assistiu à tudo sem nada fazer, um grupo se mobilizou e enfim a Escola foi para a avenida.

Presidente e Vice retomaram, e como se nada tivesse acontecido foi feito um churrasco de despedida para fechar com chave de barro um mandato que não deveria sequer ter existido.

Mancha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário